quinta-feira, 21 de maio de 2009

A ORAÇÃO

A oração é muito importante em nossa vida. Por meio dela achegamos-nos a Deus para louvá-lo e agradecer-lhe pelos benefícios. Além disso ela é o recurso que temos nos momentos difíceis e dela todos os seres humanos fazem uso.
Apesar de tudo que a oração é e representa para o cristão, são poucos os que sabem fazê-la. Quando os discípulos de Jesus viram que Ele obtinha sucesso em todas as suas orações, chegaram-e a Ele e lhe pediram que os ensinasse a orar. Certamente, existe uma
maneira correta de fazer aquilo que Deu considera oração. Os heróis d fé sabiam fazê-la e, por isso venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam a boca dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam do a fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram e puseram em fuga exércitos de estrangeiros. Sim, tudo isso e muito mais conseguiram, porque sabiam fazer aquilo que pelo Senhor é considerado oração.
No
livro de Isaías 43.26 está escrito:
Procura lembrar-me; entremos em juízo juntamente: presenta as tuas razões, para que te possa justificar.

Temos nesta declaração de Isaías, a formula da oração que nos fará vitoriosos.

PRIMEIRO: PROCURA LEMBRAR-ME

Ao entrarmos na presença do Senhor, devemos fazê-lo saber que estamos
ali porque somos Seus filhos, porque a Palavra Dele nos garante a bênção e porque acreditamos que Ele é poderoso par nos conceder a graça.
Se quisermos ser atendido em nossa petição, temos de
entrar em Sua santa presença, lembrando-o de tudo aquilo que a Sua Palavra nos promete e garante pertencer-nos.
Alguém poderá perguntar se Deus é
esquecido; poderá lembrar o fato de que, se Ele ´onisciente, sabe tudo e,por isso, não precisamos lembrá-lo; ainda poderá argumentar que o próprio Senhor Jesus ensinou que o Pai sabe do que precisamos antes de lhe pedirmos a bênção, pois foi assim que Jesus ensinou:Porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vos lho pedirdes (Mt 6.8b).
Não é que o Senhor tenha estes ou quaisquer outros
problemas, nem que existam contradições na Bíblia Sagrada. O que realmente o Senhor quer dizer por lembrar-me é que, quando vamos orar, nem sempre estamos desligados das coisas materiais que nos cercam. Muitas vezes estamos tão rodeados pelos problemas que não nos conseguimos concentrar, ficar ligados em Deus. A nossa oração fica vazia e destituída da fé, poder e autoridade e, por conseguinte, não recebemos o que pedimos ou determinamos.
Quando
começamos a orar, lembrando o Senhor as Suas promessas, estamos na verdade, fazendo mais bem a nós o que propriamente lembrando Deus. Estamos como que "escovando" o nosso espírito, "lustrando" a nossa verdadeira pessoa- o nosso espírito. Ao lembrar ao Senhor tudo aquilo que nós conhecemos e cremos a Sua Palavra, estamos verdadeiramente de novo ou pela primeira vez, dando ouvidos à Palavra de Deus; sabemos que é por dar ouvidos à Palavra que a fé vem ao nosso coração. Então, estamos fazendo um bem infinitamente maior a nossa pessoa.
Aqueles que usam este método sabem que isso é verdade, pois Deus não precisa de que nós o lembremos para que Ele fique ciente de que nos havia prometido
aquela bênção.

SEGUNDO: ENTREMOS EM JUÍZO JUNTAMENTE

A
oração é um julgamento. Uma batalha. Uma guerra. Ao entrarmos em oração, devemos fazê-la, lembrando que estamos verdadeiramente entrando para decidir uma situação.Deus diz que devemos entrar em juízo. Não há quem entre em juízo de qualquer maneira. Se levamos alguém a juízo, ou somos levados por alguém, devemos preparar-nos para a batalha. Certamente o nosso adversário usará todos os meios e métodos para obter vitória sobre nós. Nem sempre quem tem direito é quem ganha, mas sim quem consegue "provar" a sua "inocência" ou razão. Precisamos , então, preparar-nos para entrar em juízo. e isto nos leva de volta ao primeiro passo que é o de lembrar a Deus.
Após termos " lembrado " ao Senhor, devemos entrar juntamente
com Ele em juízo. Não podemos ir sozinho, tampouco pedir a Deus que Ele vá por nós. Ele diz que temos de ir juntamente. A batalha é nossa e não do Senhor, e temos de fazer com Ele a nossa defesa e o nosso ataque.
Isso é certeza de
vitória. Quando e onde foi registrado que Deus tenha perdido uma só batalha? Isto é simplesmente impossível de acontecer.
Entrar juntamente com o Senhor em julgamento é encontrar aquela promessa ou declaração que Ele faz a respeito da nossa
posição diante de determinada situação; e então destemidamente, iniciar a oração,especificando o motivo dela-logicamente, usando o Nome de Jesus e lançar-se contra o adversário, exigindo que ele e tudo que é dele saia de nossa vida, família e propiedade.

TERCEIRO: APRESENTA AS TUAS RAZÕES

D
epois de termos lembrado ao Senhor o que somos e o que sabemos se nosso direito, e de termos entrado juntamente com Ele em juízo, precisamos apresentar as nossas razões. Isso significa fazer o mesmo que fazem o advogados quando estão defendendo alguém. Devemos conhecer o direito que a Palavra de Deus declara ser nosso, e aí, diante do tribunal supremo do Universo, que é a própria Palavra, erguer a nossa voz e não aceitar qualquer veredicto, a não ser aquele que determinamos.Durante esse momento, devemos ficar bem acordados e alerta, pois o inimigo vai tentar de todas as formas nos ludibriar. Às vezes, ele surge de mansinho, tentando passar-se pelo Senhor. Ele insinua que nós não merecemos as bênçãos, como se elas nos fossem dadas por merecimentos;se não conhecemos os meios pelos quais elas nos são concedidas - pela graça, mediante a fé nós podemos ser convencidos de que realmente não merecemos coisa algum e aí teremos perdido tudo.
Como o
demônio gosta que vivamos na ignorância, sejamos preguiçosos nas coisas espirituais e não aprendemos aquilo que é nosso! Só assim ele pode, n ora da nossa oração-julgamento, vir com as suas desculpas esfarrapadas e enganar-nos. Muitas vezes, ele tráz a memória um pecado que cometemos há muito tempo, do qual já nos arrependemos, e portanto, ele nem mais existe na memória do Senhor. Mas, por não estarmos afiados na Palavra, esquecemos-nos de que pecado confessado é pecado inexistente e, então, colocamos-nos a confessá-lo de novo, assumindo uma posição de responsáveis por algo que já nem mais existe.
Quando
estamos ciente dos nossos direitos não pelo que desejamos, mas unicamente pelo que a Palavra de Deus afirma, podemos estar certos de que aquilo que a Bíblia dez ser nosso é o que teremos. Deus não pôs declarações na Escritura só para enfeitá-la. Elas foram colocadas para que pudéssemos ter vida e vida com abundância.

QUARTO:PARA QUE TE POSSAS JUSTIFICAR

A
qui está claro que Deus não quer que brinquemos de oração, nem que sejamos derrotados ao orar.
Só mesmo alguém que desconhece a sua posição em Cristo e os
seus direitos na presença de Deus fracassará nas batalhas espirituais tanto pelas bênçãos espirituais quanto físicas ou materiais.
Justificação é um termo próprio da justiça que significa não somente absolver,
mas declarar alguém justo, como se esse jamais houvesse errado em toda a sua vida. A justificação inclui mais o que o perdão dos pecados e a remoção da condenação, pois, no ato da justificação, Deus coloca o ofensor a posição de justo. O presidente de República, por ocasião do Natal ou Ano Novo, pode perdoar o criminoso; não pode, porém, reintegrá-lo na posição daquele que nunca desrespeitou a lei.
Ora, sem a justificação que vem pela fé, jamais teremos paz com Deus. Se não temos paz com Ele,podemos esquece: jamais seremos abençoados. Mas, graças a Deus que isso é possível. É para isso que Ele nos convida. Sendo, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 5.1).



Missionário R.R.Soares













3 comentários:

  1. Ninguem está fora, parabéns pelo blog.

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  2. Querida irmã, estou vindo aqui para te diser que tou presentiando seu blog com um selo, passa lá no meu blog e pega, que a paz do Senhor permaneça sobre a sua vida

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  3. Olá..vim conhecer seu espaço e te convido a conhecer o toque e tambem o meu award.
    tenha um fds abençoado e muito feliz

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